É HOJE! Teremos assembleia às 17:30 no google meet. [Acompanhe o facebook da APG-IA e CAIA para ver o link]
Veja aqui os detalhes sobre cada uma das pautas. Textos escritos pelas duas entidades.
Com as probabilidades de retorno das atividades presenciais anuladas
para este período, um novo desafio surge para a finalização do 1º
semestre: os critérios de avaliação das disciplinas em andamento.
Em congregação no dia 26/03, a Profª Larissa Neves, atual coordenadora
das graduações, comunicou que os docentes acordaram em não cobrar
atividades avaliativas ou sequer contabilizar presenças/faltas nas aulas
online durante o período remoto. Com a mudança do
cenário, esses acordos foram desfeitos e agora vemos professores e
coordenações elaborando as pressas metodologias de avaliação, na maioria
das vezes injustas dadas as circunstâncias.
Como avaliar este período de ensino tão conturbado em nosso Instituto?
As disciplinas de fato estão acontecendo para que seja possível uma
avaliação? Qual a sua real função: sistematizar o desempenho de ensino e
aprendizagem dos estudantes e docentes ou apenas cumprir com os rigores
da universidade?
Sabemos das diversas especificidades dos nossos cursos, a infraestrutura precária e os recorrentes problemas pelo baixo número de professores e funcionários no IA. Organizar um diálogo conjunto entre os setores é de vital importância para o andamento do 2º semestre. Devemos prezar pelo acesso igualitário e de qualidade ao ensino.
O que acontecerá com as disciplinas de caráter prático? Quais as ferramentas de ensino remoto e os aparelhos tecnológicos disponíveis? Como lidaremos no próximo ano com uma possível lotação de turmas devido a desistência de disciplinas ou trancamento dos alunos?
Como em todas as ações desde o começo da pandemia, a reitoria está empurrando as decisões para cada unidade. Temos muitas questões específicas do nosso instituto que precisamos debater. Por exemplo, a maioria das nossas salas são pequenas e não têm ventilação adequada. Como fazer com instrumentos e materiais compartilhados? Como fazer a higienização adequada dos espaços sem sobrecarregar ainda mais as funcionárias terceirizadas? E as disciplinas práticas?
Apresentamos essas e outras questões na última congregação e a direção nos informou de que cada departamento estava pensando em como fazer o retorno. Mas precisamos conversar entre nós!
A precarização da universidade pública é um projeto de governo. Dentro desse projeto, a área de humanidades vem sofrendo ataques constantes. No ano passado, a CAPES cortou 70% das bolsas dos programas de pós-graduação com nota 3, o que fez com que Multimeios perdesse 8 bolsas de mestrado e 9 bolsas de doutorado.
Neste ano, a Portaria 34 da CAPES mudou as regras na atribuição de bolsas e isso resultou em Multimeios perdendo TODAS as bolsas de doutorado que restavam.
O CNPq também fez uma modificação gravíssima no edital do PIBIC: excluiu as áreas de humanidades, tornando esse programa de iniciação científica completamente tecnicista e refletindo os ataques do governo. Bolsa não é luxo, não é esmola! As bolsas de pesquisa também são permanência e pesquisa em artes também é ciência!
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