quinta-feira, 25 de junho de 2020

Carta à Congregação sobre o encerramento do 1º semestre

Carta de Estudantes da Graduação e da Pós-Graduação à 257ª Sessão Ordinária da Congregação do Instituto de Artes

Elaboramos este documento como forma de expressar as preocupações e propostas das/os estudantes e entidades que o assinam. Pedimos que seja lida por todos os membros do corpo docente e funcionárias/os de nossa unidade, em especial pelos representantes que estarão presentes na próxima congregação do dia 25 de junho.



 













Sobre as dificuldades enfrentadas:
 
A continuidade do semestre letivo com atividades não-presenciais causou preocupação desde o princípio. A APG-IA e o CAIA se posicionaram contra a continuidade do semestre, conforme apresentado na 254ª Sessão Ordinária da Congregação do Instituto de Artes, realizada no dia 26 de março de 2020. Destaca-se que o CAIA realizou uma pesquisa em que averiguou que pelo menos 25% do corpo discente não tinha acesso apropriado à Internet para cursar as disciplinas de maneira remota - considerando ainda que foi uma pesquisa online, por não haver outra opção, ela excluiu justamente aqueles estudantes que não têm qualquer acesso à Internet.

Uma vez que o semestre continuou com as atividades não-presenciais, a representação discente passou a se articular e conversar com as coordenações de curso para minimizar os prejuízos para estudantes que estejam com dificuldades para acompanhar as disciplinas, seja por questões materiais ou de saúde física ou mental. Acreditávamos que haveria uma parte do semestre que seria presencial, mas infelizmente o avanço da pandemia impediu que isso fosse possível. Desse modo, a preocupação passou a ser principalmente em relação ao fechamento do primeiro semestre e às avaliações, que até então seriam realizadas preferencialmente após o retorno das atividades presenciais. Vemos incoerência em avaliar a participação nas atividades não-presenciais, sendo que elas eram consideradas opcionais. 

Para compartilharmos como está o panorama de cada curso/programa acerca do semestre em andamento, realizamos uma assembleia de estudantes de graduação e de pós-graduação do Instituto de Artes no dia 18/06, com a presença de mais de 200 participantes. Detalhamos as informações: 

Carta Aberta da APG-IA e CAIA em apoio às trabalhadoras do HC da Unicamp

Carta Aberta da APG-IA e CAIA em apoio às trabalhadoras e trabalhadores do Hospital Central da Unicamp

Na última quinta-feira, dia 18 de junho de 2020, os Centros Acadêmicos receberam uma carta de trabalhadoras do HC da Unicamp relatando as condições inadequadas de trabalho, com falta de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e de testes de COVID. Relatam o medo que têm de estarem assintomáticas e com isso infectarem familiares e pacientes. Além disso, profissionais que estão no grupo de risco não foram afastadas. A carta pode ser lida na íntegra aqui.





















O CAIA prontamente levou a carta para a assembleia que estava marcada para o mesmo dia. Todas/os as/os estudantes presentes se revoltaram diante desse descaso com as profissionais que estão na linha de frente do combate à pandemia. Nós estamos no país em que mais morrem profissionais da enfermagem e não podemos permitir que a falta de equipamentos e testes aumentem ainda mais esse número.Não faz sentido que os profissionais que cuidam da saúde de todas/os não tenham acesso à mesma saúde que promovem! O direito à saúde, expresso em nossa Constituição e na Declaração Universal dos direitos Humanos, deve ser de acesso igualmente universal e igualitário! Negar EPIs adequados ao trabalho e testagem fere, além do direito à saúde que estas pessoas possuem, a condição da dignidade humana no trabalho! 

domingo, 21 de junho de 2020

Assembleia do Instituto de Artes 23/06

Convocamos uma próxima assembleia porque não conseguimos esgotar a pauta na última. Ela acontecerá na TERÇA-FEIRA, 23/06 ÀS 17:30. (o link será postado uma hora antes na nossa página e na do CAIA - Centro Acadêmico do Instituto de Artes da Unicamp e divulgado nos grupos de whatsapp) 




















Incluimos a pauta das eleições, que deve ser tranquila, para aclamar uma comissão eleitoral e suprimimos a pauta do retorno às atividades presenciais porque tudo indica que não acontecerá este ano. 

Chamem todas e todos, bora nos unir nestes momentos tão difíceis!

Carta das Trabalhadoras da Saúde do HC da Unicamp

[como deliberado em assembleia, solicitamos ao corpo discente ampla divulgação desta carta e envio em massa aos e-mails da reitoria]























"QUEREMOS TESTES DE COVID E EPIS
NÃO QUEREMOS CONTAMINAR NOSSAS FAMÍLIAS E PACIENTES!

A UNICAMP, hospital modelo da região, não testa seus funcionários nem fornece EPIs adequados. Enquanto isso, pacientes internados sem covid são infectados durante a internação. Como eles são infectados? Por nós, profissionais da saúde.

Muito de nós somos assintomáticos, como 60% da população, e assim não sabemos se estamos contaminados. Como não somos testados, mesmo quando suspeito de estarmos contaminados, acabamos transmitindo para pacientes que cuidamos já debilitadas e que ao serem contagiados morrem pela doença transmitida dentro dos hospitais. Além disso, assim como todo brasileiro, também temos família! Quando voltamos do trabalho, encontramos com nossos maridos, esposas, pais, filhos e netos, e temos medo de estarmos os contaminando também.

FAQ da Pós: Prazos e Bolsas

 Divulgando informação da APG Central da Unicamp:

 FAQ DA PÓS: SAIBA SEUS DIREITOS NESSE PERÍODO

⛔️ Qualquer problema em fazer valer seus direitos, entre em contato com a gente por email: apgunicamp@gmail.com

Notamos que as pós-graduandas e pós-graduandos ainda possuem muitas dúvidas sobre o andamento do semestre e, principalmente, sobre os prazos de qualificação e defesa. Por isso, selecionamos as principais dúvidas respondidas pelas resoluções da reitoria.







Ata da assembleia 18/06

ASSEMBLEIA DOS ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO E PÓS DO INSTITUTO DE ARTES

18/06/2020 via Google Meet

ASSINARAM A LISTA DE PRESENÇA: 194 pessoas

INFORMES
– Reunião da música para discutir demandas específicas do curso. Grupo de RD do IA foi criado no whatsapp e quem tiver interesse de entrar pode conversar com Giulia da música ou Patty da APG.
– No dia 1o de Julho haverá greve nacional de entregadores de aplicativo. Pede-se ajuda para divulgar e apoiar.
– Pede-se que estudantes com bolsa de auxílio moradia entrem em contato com Helen para comunicar suas demandas urgentes e para se apresentar pelo email [helen.tormina@gmail.com].
– Estudantes do IFCH escreveram uma carta que recebeu amplo apoio de entidades estudantis da Unicamp e aprovou-se na Congregação aprovação S (por conceito); vetadas reprovações; grupo de trabalho paritário para elaborar propostas para o ensino remoto no segundo semestre e acompanhar aplicação de deliberações da Congregação.
– Dias 22 e 23 haverá eleições para RD da Congregação do IA. Todas as cadeiras foram preenchidas para titulares e suplentes.
– CAIA recebeu carta dos funcionários do HC expondo condições de trabalho durante a pandemia. Pedem que divulguem a carta.
– FE também aprovou recomendação de avaliação por conceito sem nota mas professores se preferirem podem dar nota. Estudantes da FE e do IFCH também propuseram plebiscito para discutir ensino na pandemia.
– Estudantes de cênicas 020 decidiram fazer trancamento coletivo das disciplinas práticas. Estudantes buscam diálogo com professores para garantir reposição justa das disciplinas. Ana Clara e Isabella se dispõe a conversar com estudantes incertos para expor os estudos feitos com relação ao trancamento. Contato: [suprimido]

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Informe da reunião das cotas na pós em Música 16/06

Presentes: Patty, Eduardo, Fernando, Carlos, Daniel, Helen, Tales, Giulia

Retomamos o que foi discutido na reunião anterior. Eduardo deu informe de como foi a conversa na CPPG da Música: Tiné está mais inclinado a seguir o modelo do edital de Artes da Cena para não se arriscar, mas isso não nos impede de oferecermos uma proposta. Ainda não foi definida a data da próxima reunião da CPPG, pois houve algumas extraordinárias convocadas, o que bagunçou o calendário.

Abrimos o edital de Artes da Cena para tomar como base os pontos referentes às cotas. O que gostaríamos de acrescentar: cotas para pessoas com deficiência como vaga extra. Discutimos se as cotas para indígenas deveriam ser vaga extra como acontece na graduação, mas Helen ponderou que estudantes indígenas não gostam dessas vagas extras do vestibular.

Outra dúvida foi com relação à comissão de averiguação, pois no edital de Artes da Cena consta que será realizada avaliação fenotípica também de indígenas. Helen consultou Robson e isso não é correto. Também ficamos em dúvida de como é feita a averiguação de pessoas com deficiência, se é enviada uma documentação antes. Vamos conferir como é feito em concursos/edital da FE.

O certificado de proficiência também é uma questão. O edital de Artes da Cena dá um prazo pequeno extra para que optantes pelas cotas entreguem o certificado. Consideramos que isso não é suficiente, principalmente no contexto atual da pandemia. Por enquanto a APG vai pedir que seja oferecido um prazo maior para todos os editais, mas posteriormente pensamos em pedir que a proficiência seja exigida não durante o processo seletivo, mas durante o curso, como é feito em outros institutos.

Aproveitamos para também conversar sobre as bolsas: a possibilidade de colocar critérios socioeconômicos no próximo edital. Eduardo disse que não há prazo para o edital sair ainda (talvez atrase por conta da prorrogação de 3 meses). Carlos trouxe exemplos de editais de bolsas com critérios socioeconômicos (incluindo PROEX). Consideramos que atrelar garantia de bolsas ao edital de seleção poderia atrasar a implementação de cotas, então a princípio pensamos que seria melhor colocar os critérios socioeconômicos no edital de bolsas. Combinamos de ler o material que o Carlos trouxe e conversar em reunião posterior.

Patty disse que vai pegar o edital do ano passado para incluir os trechos das cotas. Vamos marcar uma reunião para rever o edital com as questões resolvidas e conversar sobre as bolsas.

Ata da reunião da APG-IA 15/06

Ata da reunião da APG-IA 15/06/2020
Presentes: Patty, Fernando, Helen, Tales

Pauta:
- repúdio ao Ney Carrasco
- prova de proficiência
- assembleia
- eleições
- bolsas

Começamos conversando sobre as eleições. Pensamos nas pessoas que poderiam ter interesse de entrar para a chapa. Vimos o estatuto da APG-IA para ver o que devemos fazer com relação às eleições. O edital precisa sair com 30 dias de antecedência da eleição. Nossa gestão acaba no dia 16/08, então pensamos que o ideal seria fazer a eleição mais ou menos em 10 de agosto. Assim, o edital tem que estar pronto e publicado até 10 de julho. É necessário convocar uma assembleia para aclamar a comissão eleitoral. Pensamos em chamar assembleia na primeira semana de julho, mas já procurar pessoas interessadas.  Helen está vendo como funciona o sistema e-voto para a eleição da moradia, então vamos usar esse sistema.

Outras obrigações da gestão: organizar o debate entre chapas e fazer prestação de contas em assembleia.



quinta-feira, 18 de junho de 2020

Conheça as pautas da assembleia

É HOJE! Teremos assembleia às 17:30 no google meet. [Acompanhe o facebook da APG-IA e CAIA para ver o link]

Veja aqui os detalhes sobre cada uma das pautas. Textos escritos pelas duas entidades.























Com as probabilidades de retorno das atividades presenciais anuladas para este período, um novo desafio surge para a finalização do 1º semestre: os critérios de avaliação das disciplinas em andamento. 

Em congregação no dia 26/03, a Profª Larissa Neves, atual coordenadora das graduações, comunicou que os docentes acordaram em não cobrar atividades avaliativas ou sequer contabilizar presenças/faltas nas aulas online durante o período remoto. Com a mudança do cenário, esses acordos foram desfeitos e agora vemos professores e coordenações elaborando as pressas metodologias de avaliação, na maioria das vezes injustas dadas as circunstâncias. 

Como avaliar este período de ensino tão conturbado em nosso Instituto? As disciplinas de fato estão acontecendo para que seja possível uma avaliação? Qual a sua real função: sistematizar o desempenho de ensino e aprendizagem dos estudantes e docentes ou apenas cumprir com os rigores da universidade?
























Ainda bastante nebuloso, o próximo semestre está sendo discutido nas instâncias da Universidade. Não há uma data para o início do Plano de Retorno da Unicamp, mas as unidades já foram encorajadas a planejar mais um período de atividades, se possível, completamento remoto.

Sabemos das diversas especificidades dos nossos cursos, a infraestrutura precária e os recorrentes problemas pelo baixo número de professores e funcionários no IA. Organizar um diálogo conjunto entre os setores é de vital importância para o andamento do 2º semestre. Devemos prezar pelo acesso igualitário e de qualidade ao ensino.

O que acontecerá com as disciplinas de caráter prático? Quais as ferramentas de ensino remoto e os aparelhos tecnológicos disponíveis? Como lidaremos no próximo ano com uma possível lotação de turmas devido a desistência de disciplinas ou trancamento dos alunos?























A reitoria elaborou um projeto preliminar de retorno às atividades presenciais, prevendo um retorno escalonado e aumentando 20% de estudantes em cada fase do plano. Mas não há muitos detalhes sobre como seria realizado esse "rodízio" de estudantes e quais critérios seriam utilizados.

Como em todas as ações desde o começo da pandemia, a reitoria está empurrando as decisões para cada unidade. Temos muitas questões específicas do nosso instituto que precisamos debater. Por exemplo, a maioria das nossas salas são pequenas e não têm ventilação adequada. Como fazer com instrumentos e materiais compartilhados? Como fazer a higienização adequada dos espaços sem sobrecarregar ainda mais as funcionárias terceirizadas? E as disciplinas práticas?

Apresentamos essas e outras questões na última congregação e a direção nos informou de que cada departamento estava pensando em como fazer o retorno. Mas precisamos conversar entre nós!























A precarização da universidade pública é um projeto de governo. Dentro desse projeto, a área de humanidades vem sofrendo ataques constantes. No ano passado, a CAPES cortou 70% das bolsas dos programas de pós-graduação com nota 3, o que fez com que Multimeios perdesse 8 bolsas de mestrado e 9 bolsas de doutorado. 

Neste ano, a Portaria 34 da CAPES mudou as regras na atribuição de bolsas e isso resultou em Multimeios perdendo TODAS as bolsas de doutorado que restavam. 

O CNPq também fez uma modificação gravíssima no edital do PIBIC: excluiu as áreas de humanidades, tornando esse programa de iniciação científica completamente tecnicista e refletindo os ataques do governo. Bolsa não é luxo, não é esmola! As bolsas de pesquisa também são permanência e pesquisa em artes também é ciência!

terça-feira, 16 de junho de 2020

Informe da reunião das cotas na pós em Música 15/05

Presentes: Patty, Helen, Tales, Eduardo, Fernando (Multimeios), Joel (graduação)

Fernando deu um informe de como está sendo a discussão para implementação das cotas no programa de multimeios. Estudantes de multimeios estão fazendo reuniões todas semanas e pesquisando como outros programas da área de comunicação (principalmente nas federais) implementaram as cotas. Fizeram uma tabela muito bonita separada em várias categorias.

Alguns pontos importantes: o ideal é a nota de corte ser 7 para ampla concorrência e 5 para optantes. Caso as vagas por cotas sejam todas preenchidas, optantes restantes são remanejados automaticamente para as vagas de ampla concorrência. Também é importante pensar na comissão de averiguação. O programa de Artes da Cena foi o primeiro da Unicamp a colocar a comissão durante o processo seletivo e não depois. Precisa de pessoas (voluntárias) para participar da comissão. No processo de pós do IE, quem fez esse trabalho foi a comissão de averiguação da graduação.

Foi levantada a questão do que acontece com quem for desclassificado pela comissão de averiguação: é desclassificado de todo o processo ou vai para a ampla concorrência? Joel disse que vai consultar uma pessoa.

Outra questão abordada foi o exame de proficiência. O IA cobra a proficiência já no ingresso, nem todos os programas são assim. Seria importante pensar em outro prazo para estudantes cotistas, principalmente neste ano considerando toda a situação da pandemia. O CEL não está realizando exames. Artes da cena deu 2 meses e 8 dias a mais além do previsto para que cotistas entreguem a proficiência.

Também surgiu a dúvida da porcentagem para as cotas. Artes da cena colocou 25% das vagas para cotistas. Multimeios está pedindo 50% para pessoas negras, pensando numa proporção mais realista da sociedade, e vagas extras para pessoas com deficiência e indígenas. Patty disse que gosta da ideia das vagas extras e a Música, como programa com a maior nota (e verba) do IA tem condições de bancar essas vagas.

Eduardo disse que o coordenador da música, prof. Tiné, quer colocar as cotas no próximo edital e está muito interessado em pegar o edital de Artes da Cena como modelo, por ser mais fácil por já estar pronto. Pensamos em nos reunirmos novamente para elaborarmos uma proposta como Multimeios está fazendo. Perguntamos quando será a próxima CPPG da Música e Eduardo não soube responder.

Informe posterior do Joel:
Questionamento: já ouviu algum edital de algum concurso público ou instituição que previa essa migração de uma lista para outra? Ele acha incabível pois a pessoa que for recusada está agindo de má fé. Só poderia haver um erro assim caso a pessoas preenchesse a solicitação errado. Sugeriu que no processo seletivo pode haver uma mensagem pedindo confirmação de que a pessoa optou pelas vagas para cotistas e falando que não é possível alterar essa opção. Além disso, no caso de uma pessoa que realmente se considera negra e foi rejeitada pela comissão de averiguação, ela própria se recusaria a migrar de lista então essa migração não faz sentido. Também pediu para se atentar que fazer averiguação durante o processo seletivo não é muito aconselhável pois é um curto período de tempo para a demanda e caso alguém esteja agindo de má fé pode solicitar um mandato de segurança e o processo todo pararia. Talvez o ano seguinte não tivesse nenhum ingressante pois o processo demoraria para acontecer.

segunda-feira, 15 de junho de 2020

Dialogando Podcast Ep. 3: uma introdução ao FEIA

Demorou mas saiu o terceiro episódio do nosso podcast! Venha escutar e conhecer o FEIA - Festival do Instituto de Artes da Unicamp, uma das entidades do nosso instituto, que completou 20 anos em 2019! Com a participação de Leonardo Cecilio Caron e Ju Vilar!

Ouça/baixe aqui!
(ocasionalmente tem cachorro latindo, gato miando e gente falando no fundo, mas pedimos compreensão porque a quarentena tá difícil rs)

Assembleia do Instituto de Artes

Olá, olá! Temos muito a conversar e acreditamos que seria melhor juntar todes do instituto, por isso junto com o CAIA - Centro Acadêmico do Instituto de Artes da Unicamp chamamos para assembleia da pós junto com a graduação! Será na quinta-feira, 18/06, às 17:30 no google meet! Divulgaremos o link uma hora antes.

Vamos conversar sobre as avaliações do primeiro semestre, como será feito o segundo semestre "EaD", a situação das bolsas CAPES e PIBIC e o plano de retorno das atividades presenciais! Compareçam!

A discussão do lato sensu no Conselho Universitário

No dia 02/06 o Conselho Universitário da Unicamp lamentavelmente aprovou a alteração no regimento de pós-graduação que permite a cobrança do lato sensu. Confira abaixo as falas da representação discente em defesa da gratuidade do ensino em todos os níveis e falas de docente contra e a favor da cobrança.















sábado, 6 de junho de 2020

Proposta de implementação de cotas na pós da APG-IA

Em outubro do ano passado fizemos uma proposta de implementação de cotas na pós-graduação do Instituto de Artes. O programa de Artes da Cena foi o primeiro do nosso instituto a incluir no edital de seleção para o segundo semestre de 2020. Compartilhamos aqui o texto que redigimos:
Proposta para implementação de cotas na pós do Instituto de Artes - outubro de 2019

E fiquem atentas/os às atividades do GT de cotas na pós da APG Unicamp! Ontem mesmo teve uma live que está disponível na página.


Primeiro anunciaram uma reformulação da pós-graduação

Infelizmente no dia 02/06  o Conselho Universitário da Unicamp aprovou a cobrança dos cursos de pós-graduação lato sensu. Pelo menos continuamos com o orgulho de nosso instituto ter se posicionado contra essa cobrança e a serenidade de quem sabe que esteve do lado certo da História.

Poema que fizemos para o ato do Cortejo fúnebre da universidade pública, em outubro do ano passado, que fica mais real a cada dia... Mas a luta não acaba aqui: continuamos em defesa da educação pública! Junte-se a nós!

Carta da APG-IA sobre a cobrança do lato sensu

No dia 01/06 a Congregação do Instituto de Artes votou CONTRA a proposta de cobrança dos cursos lato sensu! Por 10 votos a 5, o IA diz #PósPagaNão!!!! A APG-IA leu uma carta na congregação. Compartilhamos aqui o seu conteúdo.


















Carta da APG-IA à Congregação do Instituto de Artes da Unicamp

Nós da Associação de Pós-Graduandas e Pós-Graduandos do Instituto de Artes da Unicamp vimos através desta carta expressar nossa preocupação e descontentamento com a retomada da proposta da reitoria de alterar o regimento de pós-graduação para permitir a cobrança dos cursos Lato Sensu.
Antes de mais nada, gostaríamos de registrar que nos causa espanto a retomada dessa pauta num momento absolutamente atípico, no qual todos os esforços deveriam estar voltados à resolução de problemas decorrentes da pandemia de COVID-19 que estamos enfrentando e ao planejamento de nossas próximas ações, incluindo a retomada das atividades presenciais quando for o momento oportuno. Consideramos que, por se tratar de uma pauta polêmica e que trará mudanças significativas, esta deveria ser debatida com a devida atenção quando retornada a normalidade.

A proposta de regulamentação da cobrança da pós-graduação Lato Sensu foi apresentada pela primeira vez em maio de 2019. Desde aquele momento, nós das representações discentes junto com estudantes tanto da pós quanto da graduação fizemos um longo estudo da tramitação da proposta e identificamos uma série de problemas que ela poderá acarretar à Unicamp, colocando em xeque um dos seus princípios fundamentais, o do acesso gratuito e universal. Essas fissuras não foram apontadas somente por nós, mas por docentes que também receberam a proposta com surpresa e indignação.

A reitoria argumentou reiteradas vezes que a cobrança da pós-graduação Lato Sensu é uma realidade em outras universidades após ter sido permitida pelo STF, que interpretou que essa cobrança não fere a Constituição. De fato esse argumento é correto. Mas nos parece que uma universidade que tanto se vangloria de ser uma das melhores da América Latina deve trazer consigo, além dos louros, a responsabilidade de dar bons exemplos às demais instituições, ao invés de adequar-se às suas falhas. Não é porque as outras fazem que a Unicamp deve fazer também. A cobrança da pós-graduação Lato Sensu impõe à Unicamp uma lógica mercadológica que nada tem a ver com os princípios que regem – ou deveriam reger – esta prestigiosa instituição, tais como o acesso universal e igualitário a um ensino de qualidade e preocupado com o desenvolvimento e bem-estar da sociedade.

Outra argumentação utilizada é que a cobrança de cursos Lato Sensu poderá ser revertida em verba para a própria Unidade. Inclusive, é importante destacar que mais do que o mérito da cobrança de cursos, o que norteou a discussão da reunião do STF que permitiu a cobrança foi o sucateamento da universidade em virtude do pouco investimento dos governos, expondo a situação de algumas universidades estaduais e federais. Assim, a possibilidade de conseguir mais verba com a cobrança da pós-graduação lato sensu pode soar tentadora, considerando que esse sucateamento da educação pública brasileira é agora, mais do que nunca, um projeto de governo. Porém, esse pensamento nada mais faz que eximir os governos estadual e federal da responsabilidade que lhes cabe de dar todas as condições necessárias para o bom funcionamento das instituições públicas de ensino. Ademais, permitir a cobrança de cursos dentro das universidades abrirá um precedente para o processo que se avizinha de perda de autonomia para a iniciativa privada. O risco é iminente: quem investe, determina o que interessa e o que não interessa. Novamente vale apontar a argumentação que se deu no STF: os ministros criticaram a autonomia universitária - um dos maiores orgulhos das universidades paulistas e uma conquista que celebrou 30 anos em 2019 - e muitos se mostraram favoráveis a abrir imediatamente a discussão para permitir a cobrança também dos cursos stricto sensu.

Soma-se a isso a visão equivocada que alguns ministros demonstram ter da pós-graduação. Para que seja possível compreender melhor o nível da discussão, citamos com infelicidade o ministro Dias-Toffoli: “O Estado financia formações individuais para que a pessoa tenha a titulação para o mérito dela e não para o retorno à sociedade. Muito diferente do que como países, como Estados Unidos e a Alemanha, em países os quais a maioria das instituições de Ensino Superior são privadas... As políticas públicas e as pós-graduações são voltadas aos interesses da sociedade e do mercado, para o desenvolvimento da nação. Aqui no Brasil muitas vezes o Estado financia mestrados e doutorados para ver por que que formiga anda em fila, para a pessoa receber uma titulação e aquilo depois para a sociedade não vai ter retorno nenhum. (...) Não se financia um projeto para a vaidade pessoal, para o orgulho pessoal. Tem que ser financiado para um retorno à sociedade!”

É extremamente infeliz que um ministro pense assim sobre o nosso ensino superior, minimizando a pesquisa brasileira e falando que ela serve para vaidade pessoal. No ano passado aconteceu o movimento ciência na rua e estudantes do Instituto de Artes participaram levando arte, cultura e pesquisa para as ruas. A própria reitoria da Unicamp se preocupa em mostrar que o que se faz na universidade tem como propósito dar um retorno à sociedade, realizando inúmeras campanhas e endossando outras, como a Marcha pela ciência da ABPC. A direção do nosso instituto, junto com toda a comunidade do IA, também têm pensado incansavelmente na importância que a arte tem neste momento de pandemia, o que resultou em uma campanha de solidariedade e no projeto IA em Casa. É óbvio que podemos sempre melhorar nosso diálogo com a sociedade, abrir mais as portas da universidade com extensão e democratizar o acesso ao ensino, mas muito se fez nos últimos anos. Assim, temos razões para nos orgulharmos e repudiarmos a fala leviana do ministro, bem como falas semelhantes nesse sentido. Essa reunião do STF foi um ataque à educação pública brasileira.

No caso do nosso Instituto, está mais do que explícito que o novo projeto de Brasil definitivamente não nos inclui. Apoiarmos iniciativas como esta é assinar nossa sentença de morte. É preciso defender até o fim os princípios que regem a universidade pública, pois só assim poderemos garantir que pesquisas no campo das artes continuem existindo. Se até dois anos atrás isso parecia alarmismo, hoje essa realidade bate à nossa porta, como pode ser visto, por exemplo, na exclusão recente das humanidades como áreas estratégicas para o financiamento de pesquisas. Por isso mesmo, mais do que nunca precisamos de união entre as humanidades. Apelamos para que a congregação do Instituto de Artes apoie a decisão de suas unidades irmãs: a Faculdade de Educação, a Faculdade de Educação Física, o Instituto de Filosofia e Ciências Humanas e o Instituto de Estudos da Linguagem votaram contra a proposta de cobrança do lato sensu em suas congregações.

Não conseguimos vislumbrar para o Instituto de Artes nenhuma vantagem advinda da cobrança de pós-graduação Lato Sensu. É preciso ainda que se considere que o público-alvo do nosso Instituto – a classe artística – vive constantemente em situações de delicadeza financeira, considerando as condições de subemprego que temos que enfrentar no mercado de trabalho e que ainda assim são ameaçadas constantemente, como vimos no final do ano passado com a retirada de inúmeras profissões artísticas do registro MEI, que foi revertida graças à mobilização nacional de artistas. Assim, a cobrança de um curso que visa dar o grau de especialista para auxiliar esse profissional em sua carreira cria um paradoxo, pois este indivíduo não terá condições financeiras de acessar essa oportunidade. Isso somente contribui para aumentar o abismo social que enfrentamos diariamente.

Além disso, acreditamos que a escola de extensão da Unicamp já contempla nosso instituto por oferecer mais liberdade e flexibilidade na estrutura dos cursos. Como disse o Prof. Dr. Fernando Hashimoto, Pró-Reitor de Extensão e Cultura, no Instituto de Artes um docente pode montar um curso de especialização modalidade extensão com uma equipe com vários docentes de fora da Unicamp, o que seria dificultado com as regulamentações do lato sensu.
Diante dos pontos acima levantados, recorremos ao bom senso das conselheiras e dos conselheiros para que reflitam sobre o impacto negativo que a aprovação da cobrança de cursos de pós-graduação Lato Sensu causará sobre toda nossa comunidade, além do risco que isso trará para as áreas de humanidades e mais especificamente para as artes. É nossa responsabilidade enquanto estudantes, docentes e funcionários defender a Universidade Pública. Agradecemos pela possibilidade de nos expressarmos na congregação.

Atenciosamente,
Associação de Pós-Graduandas/os do Instituto de Artes
01 de junho de 2020

Estudantes de Música contra a cobrança do lato sensu


A representação discente do departamento de Música escreveu uma carta para docentes da Música que são representantes na Congregação do IA. Estudantes de graduação, pós e egressas/os da Música também contribuíram com a campanha de cartazes! Também há uma foto da APG-IA e uma do CAIA - Centro Acadêmico do Instituto de Artes da Unicamp​, tiradas na Unicamp antes da suspensão das atividades presenciais. #PósPagaNão




Trecho da carta da representação discente da Música:

"A representação discente, após discutir o assunto, se reunir a APG (associação de Pós-graduandos e Pós-graduandas) do Instituto de artes e com a APG central da Unicamp, e se inteirar sobre a situação, faz-se valer dos seguintes apontamentos:

Contra a cobrança do lato sensu #PósPagaNão

Infelizmente na atualização do nosso blog o lato sensu já foi aprovado pelo Conselho Universitário, mas vamos deixar registrada aqui nossa mobilização.























A próxima reunião do Conselho Universitário, no dia 02/06, retoma em plena pandemia a alteração no regimento geral de pós-graduação para permitir a cobrança dos cursos lato sensu. Desde que esse assunto chegou à Câmara de Pesquisa, Ensino e Extensão (CEPE) em agosto do ano passado nos posicionamos e nos mobilizamos contra a cobrança. Em novembro a CEPE aprovou a proposta de alteração com apenas um voto de diferença. Criamos um Grupo de Trabalho e estudamos a fundo a proposta. Você pode conferir nosso relatório neste link.

Lutamos pela gratuidade em todos os níveis de ensino: colégios técnicos, graduação e pós-graduação, stricto e lato sensu! Chamamos todas e todos para se juntarem a nós na campanha em defesa da gratuidade da pós-graduação!


Manifesto pelas cotas étnico-raciais nos colégios da Unicamp

O Conselho Universitário do dia 02/06 foi histórico: a implementação das cotas nos colégios técnicos da Unicamp foi aprovada! É um passo muito importante para a democratização da educação! Segue aqui o manifesto que assinamos.























"No dia 02 de Junho (terça-feira) o Conselho Universitário da UNICAMP estará diante de uma pauta histórica: a votação da proposta de cotas étnico-raciais e sociais de seus Colégios Técnicos (COTIL e COTUCA). Terá, portanto, a oportunidade de reafirmar o seu compromisso com a democratização do acesso ao ensino público de qualidade, tal como o fez quando houve a implementação das cotas na Graduação. 

É importante ressaltar que o processo de elaboração, amadurecimento e finalização da proposta que será votada ocorre há mais de dois anos. Em que, sucintamente, foi construído coletivamente entre professores, alunos e funcionários nos colégios; votado em seus órgãos colegiados (tanto do COTIL, quanto do COTUCA); consultados os coletivos e movimentos que historicamente pautam essas ações afirmativas na Universidade; e passou por todos os trâmites estabelecidos dentro da Unicamp.

A implementação das cotas étnico-raciais e sociais nos colégio técnicos, mais do que necessárias, são urgentes. Pois vemos que nestes, principalmente nos cursos de concomitância interna (onde o aluno cursa o ensino técnico juntamente com o médio no colégio) há uma grave desproporcionalidade entre o perfil étnico-racial e de escola de origem (públicas ou privadas) dos ingressantes com a realidade do Estado de São Paulo. É nítido que nesta modalidade de maior concorrência (principalmente nos cursos de período integral) é possível perceber um predomínio da presença de ingressos de alunos oriundos de escolas particulares que não condiz com o percentual paulista onde a maioria (80%) dos matriculados nos anos finais do ensino fundamental II são de escolas públicas. E também uma sub representação étnico-racial muito abaixo da realidade estadual.

Pedimos ainda aos/às estudantes, docentes e funcionários(as) que endossem o seu apoio a proposta, apoio este que foi expresso pela representação nos órgãos colegiados quando houve a sua aprovação. É necessário que esta pauta esteja presente nas redes sociais e que a comunidade escolar expresse o seu apoio a implementação das cotas nos colégios.

Enfatizamos que a política de cotas étnico-raciais e sociais visam portanto corrigir estas distorções, promovendo assim, a democratização efetiva do acesso a estas instituições de ensino públicas reconhecidas por sua qualidade. Portanto, pedimos aos/às conselheiros e conselheiras que votem a favor desta importante ação afirmativa que contribuirá para a justiça social e minimização de desigualdades historicamente herdadas.

ASSINAM ESTE MANIFESTO:
- Coletivo Negro do Colégio Técnico de Campinas (COTUCA) - Crioules
- Grêmio Estudantil do Colégio Técnico de Campinas (COTUCA) - chapa Rosas da Resistência
- Coletivo Conexão Preta (CCP - UNICAMP LIMEIRA)
- Frente Pró-Cotas da UNICAMP
- Núcleo de Consciência Negra da UNICAMP
- Cursinho Popular Sabotage
- Educação Popular Vila Soma
- Cursinho Popular Responsa!
- Coletivo Negro Simone Maia - IB/UNICAMP
- Grêmio Estudantil Nelson Mandela (IFSP - HTO)
- Fórum Municipal de Educação de Campinas
- União Campineira de Estudantes Secundaristas (UCES)
- União Paulista de Estudantes Secundaristas (UPES)
- União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP)
- Associação de Pós Graduandas e Pós Graduandos da UNICAMP (APG Central UNICAMP)
- Associação de Pós Graduandas e Pós Graduandos do Instituto de Artes da UNICAMP (APG-IA)
- Movimento por uma Universidade Popular (MUP - UNICAMP)
- Centro Acadêmico do Instituto de Economia da UNICAMP (CAECO)
- Centro Acadêmico Adolfo Lutz (CAAL) - UNICAMP
- Centro Acadêmico de Pedagogia Marielle Franco (CAPMF) - UNICAMP
- Centro Acadêmico da Educação Física da UNICAMP (CAEF)
- Centro Acadêmico Robert Perry da Faculdade de Engenharia Química da UNICAMP (CAFEQ)
- Centro Acadêmico da Biologia da UNICAMP (CAB)
- Centro Acadêmico de Ciências Sociais e História, da UNICAMP (CACH)
- Centro Acadêmico Antônio da Costa Santos da UNICAMP (CAACS)
- Centro Acadêmico de Estudos da Química da UNICAMP (CAEQ)
- Centro Acadêmico da Linguagem (CAL) - UNICAMP
- Centro Acadêmico de Geologia Asit Choudhuri da UNICAMP (CAGEAC)
- Centro Acadêmico da Computação da UNICAMP (CACo)
- Centro Acadêmico da Licenciatura Integrada em Química e Física (CALI) - UNICAMP
- Centro Acadêmico da Faculdade de Engenharia de Alimentos - UNICAMP (CAFEA)
- Centro Acadêmico X de Setembro da Fonoaudiologia da Unicamp (CAXS)
- Centro Acadêmico do ProFIS Unicamp (CAEFIS)
- Centro Acadêmico XI de Agosto, Direito - USP
- Centro Acadêmico Herbert de Souza, de Gestão de Políticas Públicas da USP
- Movimento de Juventude Juntos (Campinas)
- União Nacional LGBT - Campinas (UNA-LGBT)
- União de Negras e Negros pela Igualdade (UNEGRO) de Americana
#CotasNosColégiosDaUnicampJá"

Confira no post mais de 100 fotos de apoio!


Chamada para projetos artísticos e culturais

Divulgando:

"A Extensão e Cultura Unicamp (𝗣𝗿𝗼𝗘𝗖) pela 𝗗𝗶𝗿𝗲𝘁𝗼𝗿𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝗖𝘂𝗹𝘁𝘂𝗿𝗮 (𝗗𝗖𝘂𝗹𝘁) e considerando o momento atual de isolamento social devido à pandemia causada pela Covid-19, abre inscrições para submissão de propostas para 𝗖𝗛𝗔𝗠𝗔𝗗𝗔 𝗗𝗘 𝗔𝗣𝗢𝗜𝗢 𝗔 𝗣𝗥𝗢𝗝𝗘𝗧𝗢𝗦 𝗔𝗥𝗧Í𝗦𝗧I𝗖𝗢𝗦 𝗘 𝗖𝗨𝗟𝗧𝗨𝗥𝗔𝗜𝗦 𝗘𝗠 𝗧𝗘𝗠𝗣𝗢𝗦 𝗗𝗘 𝗖𝗢𝗩𝗜𝗗 -𝟭𝟵, com registro digital direcionado para plataformas digitais e veiculação online 𝗜𝗡𝗦𝗖𝗥𝗜𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦: 𝗱𝗲 𝟴 𝗮 𝟭𝟬 𝗱𝗲 𝗷𝘂𝗻𝗵𝗼. 

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