O dia 15 de outubro ficou marcado na história da Unicamp, pois aconteceu uma assembleia extraordinária de toda a comunidade universitária. A principal preocupação da reitoria foi mostrar para a sociedade o ambiente de diversidade da Unicamp e exaltar o respeito à pluralidade de ideias.
No entanto, por trás dessa fachada, vem se desenrolando uma situação muito grave: a perspectiva de demissão de 330 funcionárias/os terceirizadas/os. Apesar dos pedidos da APG, DCE, Adunicamp e STU para que essas/es funcionárias/os fossem liberados de seu expediente para participar da assembleia, afinal, também são parte da comunidade universitária, a reitoria disse que não poderia fazer isso.
Sidney, um funcionário terceirizado, falou na assembleia e expôs a situação pela qual as/os terceirizadas/os vêm passando. Ele contou com o apoio de toda a plenária da assembleia e sugeriu um pula-catraca no RU como forma de protesto - uma forma muito usada no movimento estudantil. Entretanto, na sexta-feira veio a notícia de sua demissão por "justa causa", por "ato de indisciplina ou de insubordinação". É um absurdo que a reitoria tente passar uma imagem de democracia e respeito às opiniões e puna um funcionário que fez uma fala em sua assembleia histórica!
Não podemos nos calar diante desse autoritarismo, precisamos nos unir em apoio às/aos terceirizadas/os e não podemos aceitar a punição do Sidney! É importantíssimo que o movimento estudantil se junte contra isso, por isso chamamos todas e todos para uma assembleia extraordinária na semana que vem, com pauta única da situação das/os funcionárias/os terceirizadas/os, na próxima terça-feira, 22/10, às 17:30!
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